Curiosidades das eliminatórias

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Curiosidades das eliminatóriasAs eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA são disputadas desde a Itália 1934. O primeiro jogo foi entre Suécia e Estônia, no dia 11 de junho de 1933. Ao longo destes 78 anos, vários acontecimentos fora do comum coloriram a história dos encontros preliminares para a maior competição do futebol mundial. Grandes goleadas, anedotas, gols de todos os tipos e até mesmo circunstâncias políticas fazem parte da história que envolve as eliminatórias. Às vésperas do Sorteio Preliminar da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.

Um anfitrião em perigo
Enquanto para o Uruguai 1930 não houve eliminatórias, o número de inscritos para a Itália 1934 exigiu a disputa de uma fase preliminar. O curioso, porém, é que a seleção anfitriã também participou. A Azzurra comandada pelo técnico Vittorio Pozzo enfrentou a Grécia, sob o risco de não se classificar para o evento na sua própria casa. No fim, é claro, nada disso aconteceu: os italianos venceram confortavelmente por 4 a 0 e deram o primeiro passo rumo ao título mundial.

Naquele mesmo torneio se deu o único caso de um jogo das eliminatórias disputado no território do país-sede entre duas seleções visitantes. Depois de superar a fase preliminar da América do Norte e Central, o México enfrentou os Estados Unidos em Roma, poucos dias antes do início do Mundial. Então, aconteceu uma das grandes surpresas do futebol da época: os americanos venceram por 4 a 2, com quatro gols de Aldo Donelli.

No caminho rumo à França 1938, a grande novidade foi a classificação das Índias Orientais. Se você não sabe onde fica este país, é porque ele já não existe. À época, era uma colônia holandesa, que hoje atende pelo nome de Indonésia. Cuba também conseguiu uma vaga pela primeira e única vez na sua história. O detalhe é que ambos selecionados não disputaram uma partida sequer e foram ao Mundial graças ao abandono dos seus adversários. Doze anos mais tarde, na prévia do Brasil 1950, a Índia se classificou da mesma maneira. No entanto, no final acabou desistindo de participar do torneio porque o regulamento proibia que os seus jogadores jogassem descalços.

A campanha rumo à Suíça 1954 teve um convidado incomum. A região de Sarre, localizada entre França e Alemanha, foi um país independente por um breve período, o que lhe permitiu disputar as eliminatórias. O selecionado, comandado pelo ilustre Helmut Schön, surpreendeu ao vencer a Noruega, apesar de perder na sequência da Alemanha Ocidental, país ao qual se uniria pouco depois. Naquele mesmo torneio, o confronto entre Turquia e Espanha se definiu por sorteio. Saiu o nome dos turcos, que assim conseguiram a sua primeira participação no Mundial.

Conflitos, protestos e maldições Para 1958, foi disputada a primeira repescagem entre seleções de regiões diferentes: o País de Gales superou Israel e conseguiu uma histórica vaga na Suécia. Depois de eliminatórias tranquilas antes do Chile 1962, para a Inglaterra 1966 ocorreu o primeiro boicote em massa. Os países africanos decidiram não participar em protesto por não terem um lugar garantido na competição. Assim, a Coreia do Norte ficou com a vaga após vencer o torneio asiático.

A fase classificatória para o México 1970 foi marcada pela "Guerra do Futebol", um conflito armado entre El Salvador e Honduras que não teve nada a ver com o esporte em si, mas recebeu este nome depois de um jogo entre ambas as seleções. A política continuou influenciando o esporte quatro anos mais tarde, quando a União Soviética se negou a disputar uma repescagem contra o Chile por questões ideológicas e acabou dando a vaga aos sul-americanos na Alemanha Ocidental 1974.

Desde a preliminar para a Argentina 1978, uma curiosa tendência teve início: pelo menos um dos quatro primeiros colocados do Mundial anterior não conseguia se classificar para a edição seguinte. A "maldição" se manteve ao longo de 32 anos, com exceção do México 1986, até que, na África do Sul 2010, Itália, França, Alemanha e Portugal marcaram presença — apesar de que franceses e portugueses tiveram de suar muito para garantirem a vaga.

Para a Espanha 1982, pela primeira e única vez as confederações da Ásia e da Oceania se juntaram para definirem os seus classificados. Nova Zelândia e Kuwait foram os felizardos. Quase 20 anos mais tarde, a Austrália estabeleceu o novo recorde de maior goleada das eliminatórias, com um incrível 31 a 0 sobre Samoa Americana.

Para completar esta revisão da história, um dado mais recente. A fase classificatória para a África do Sul 2010 foi a que menos seleções estreantes mandou para o Mundial: somente a Eslováquia conseguiu sobreviver à acirrada competição preliminar.

Fonte: FIFA

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