O ex-vice-presidente da Fifa
Jack Warner, que foi acusado de pedir subornos como parte de um amplo
processo de corrupção envolvendo dirigentes de futebol, deixou a prisão
em Trinidad e Tobago de ambulância nesta quinta-feira, após ser
libertado sob fiança, segundo a imprensa local.
Warner
está entre os nove dirigentes e cinco executivos acusados pelo
Departamento de Justiça dos Estados Unidos na quarta-feira de
envolvimento em um escândalo que envolveu mais de 150 milhões de dólares
em subornos.
Um dos homens
mais poderosos da Fifa no passado, Warner se entregou às autoridades na
quarta-feira, depois que representantes norte-americanos pediram sua
extradição.
Os promotores
dizem que Warner solicitou subornos no valor de 10 milhões de dólares ao
governo sul-africano para o país ganhar o direito de sediar a Copa do
Mundo de 2010 e desviou subornos para uso pessoal.
Warner,
que enfrenta 12 acusações incluindo extorsão e suborno, divulgou um
comunicado alegando sua inocência na quarta-feira, dia em que a Fifa foi
surpreendida por batidas policiais da Suíça e nos Estados Unidos.
Autoridades suíças investigam a atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022 à
Rússia e ao Catar, respectivamente.
(Reportagem de Linda Hutchinson-Jafar)
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