Aos 33 anos, Kaká é tratado como um dos jogadores mais experientes do grupo chamado por Dunga. Se, em termos de idade, a diferença para os demais do elenco pode ser grande, o discurso traduz um desejo comum: o de mostrar serviço com a camisa da seleção brasileira. Aprovando a mescla entre experiência e juventude com vistas ao Mundial da Rússia, o meia mostrou, em sua chegada ao hotel no último domingo, que está firme na luta por um lugar no time.
Ao lado de Daniel Alves, Kaká é o único jogador convocado para os confrontos contra Argentina e Peru que estava presente na última vitória do Brasil em Buenos Aires, que inclusive garantiu vaga na Copa do Mundo de 2010. Sob o comando de Dunga e vestindo a camisa 10, o meia participou de dois dos três gols da vitória por 3 a 1, puxando o contra ataque e servindo Luis Fabiano no gol que sacramentou o triunfo em Rosário. As boas lembranças servem de exemplo na busca por um resultado positivo.
"Não é fácil, mas é possível. A gente teve essa experiência em 2009. Foi um jogo muito especial e é um bom exemplo para a gente seguir. Uma vitória será importantíssima pela confiança, ainda mais que temos esse jogo contra o Peru em Salvador. O próximo vai ser só em março, então queremos terminar esse bloco bem, somando pontos", recomendou, sem maiores projeções sobre o futuro nas Eliminatórias. "O mais difícil é sempre o próximo jogo, e o próximo jogo é contra a Argentina", acrescentou.
Aprovando a última atuação da seleção brasileira, quando somou seus primeiros pontos ao vencer a Venezuela por 3 a 1, em Fortaleza (CE), Kaká fez questão de relativizar o impacto do mau começo da Argentina nas Eliminatórias na atmosfera do confronto marcado para o Monumental de Núñez, na noite de quinta-feira. "Da mesma forma que pode ser uma motivação para eles buscar a primeira vitória contra o Brasil também pode ser uma pressão porque eles ainda não ganharam e vão ter essa chance agora", opinou o jogador.
Não bastasse os tropeços contra Equador, em casa, e Paraguai, fora, a Argentina terá outro obstáculo a superar, além da somatória dos pontos. A ausência de Messi, que ao contrário de Neymar - que volta de suspensão -, não conseguiu se recuperar a tempo da lesão sofrida no joelho. Kaká, no entanto, crê que o adversário tem outras formas de fazer frente à Seleção Brasileira.
"É muito bom ter o Neymar de volta, é um jogador que vive um excelente momento. A Argentina perde muito com a ausência do Messi, mas não deixa de ter jogadores de nome que podem decidir o jogo a qualquer momento. É mais pelo espetáculo, ter o Messi em campo e a Argentina completa, mas dentro de campo acho que muda pouco no sentido do jogo. Nós iríamos brigar pelos três pontos com ou sem ele em campo", garantiu.
Se a Argentina ocupa a sétima posição da classificação, com apenas um ponto somado, o Brasil, com três, figura na quinta posição, um ponto atrás do Paraguai, e a três do líder Uruguai, que segue empatado com Chile e Equador. Depois dos confrontos contra Argentina e Peru, a Seleção só voltará a campo pelas Eliminatórias em março de 2016, quando receberá o Uruguai e enfrentará o Paraguai fora de casa.
Fonte: MSN Esportes
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