Dunga anunciou durante esta tarde a convocação do Brasil para encarar a Bolívia. Contudo, o confronto pode sequer acontecer. Na noite desta quinta-feira, os jogadores da seleção boliviana corroboraram com a decisão da Fabol (Federação de Jogadores Agremiados da Bolívia) de renunciar à equipe nestas duas últimas partidas pelas Eliminatórias Sul-americanas, caso não ocorram mudanças significativas no futebol do país presidido por Evo Morales.

A informação acabou sendo confirmada pelo secretário-executivo da Fabol, Mílton Melgar. O dirigente deixou em aberto a decisão dos jogadores de entrarem em campo no dia 11 de outubro, em La Paz, para duelo contra a seleção brasileira, pela penúltima rodada do qualificatório para o Mundial da África do Sul.

"Nós manteremos a nossa postura até percebermos que haverá uma mudança real", afirmou Melgar, antes de minimizar a proposta da FBF (Federação Boliviana de Futebol) de análise para a atual situação do esporte do país. O representante dos atletas a classificou como ''muito fria''.

A organização dos atletas profissionais bolivianos exige uma maior ajuda econômica do governo de Evo Morales e da própria Federação Boliviana de Futebol para melhorar as condições do esporte no país. A crise acabou sendo instalada após a derrota de 3 a 1 para o Equador, que minou todas as chances da seleção garantir um lugar na próxmia Copa do Mundo.

Sem ir ao Mundial desde 1994, nos Estados Unidos, em uma geração comandada pelo meia Marco ''El Diablo'' Etcheverry, a Bolívia recebeu duras críticas do presidente Evo Morales após a eliminação neste último mês de setembro. Depois da derrota em Quito, o mandatário nacional apresentou uma proposta de "estatização" do futebol para representar o país de uma forma "mais digna" nos próximos anos.
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Com o caos político continuado que estamos vendo em Honduras, existe a possibilidade de que uma partida crucial para os Estados Unidos nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, por enquanto marcada para o país centro-americano, em 10 de outubro, seja transferida a outro local.

O presidente derrubado de Honduras, Manuel Zelaya, retornou furtivamente à capital, Tegucigalpa, e se refugiou na embaixada brasileira na cidade. A crise levou ao fechamento de todos os aeroportos de Honduras, à imposição de um toque de recolher e à criação de bloqueios rodoviários. A única maneira de entrar no país é por terra, via El Salvador.

A calamidade despertou dúvidas sobre a segurança da seleção de futebol dos Estados Unidos caso a equipe tenha de viajar ao país para a partida, a ser realizada na cidade de San Pedro Sula, o centro industrial hondurenho e segunda maior cidade do país.

A decisão final deve ser tomada pela Fifa, a organização que dirige o futebol mundial, e pela Concacaf, que comanda o futebol na América do Norte, América Central e Caribe, e organiza as Eliminatórias que incluem a partida entre Estados Unidos e Honduras.

"Estamos evidentemente acompanhando a situação de perto, e discutindo com os dirigentes responsáveis, na Fifa e na Concacaf, que devem determinar se o jogo será transferido ou não para fora de Honduras", disse Neil Buethe, porta-voz da Federação de Futebol dos Estados Unidos, em entrevista telefônica.

Caso a partida seja transferida, a primeira opção da Fifa deve ser um país vizinho na América Central, possivelmente a Guatemala. Existe também a possibilidade de mudança para uma cidade dos EUA, ainda que a partida continue a ser contada como jogo em casa para a seleção de Honduras, que terá o controle da bilheteria.

Honduras contava com forte torcida presente no estádio, em agosto, contra os Estados Unidos, em Chicago, pelas Eliminatórias. Mas no momento essa opção parece menos plausível do que transferir o jogo a outro país da América Central.

Existem precedentes para a transferência de uma partida de Eliminatórias. Em dezembro de 1996, os americanos enfrentaram a Guatemala em El Salvador, campo neutro, depois que um tumulto no estádio da Cidade da Guatemala, dois meses antes, havia causado 84 mortes.

Zelaya foi deposto em 28 de junho, em Honduras, em função de preocupações das forças armadas, dos tribunais e do Legislativo quanto à possibilidade de que estivesse planejando prorrogar seu mandato presidencial para além do período previsto na constituição.

Com duas partidas restantes para cada seleção nas Eliminatórias, os Estados Unidos, com cinco vitórias, duas derrotas e um empate, lideram o torneio da Concacaf, com 16 pontos. Honduras, com quatro vitórias, três derrotas e um empate, ocupa a terceira posição, com 13 pontos.

Os três primeiros colocados se classificam para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, e o quarto disputará uma partida de repescagem contra o quinto colocado nas Eliminatórias Sul-Americanas.
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Programa: Bola ao Centro
Dia: Domingo
Horário: das 10h às 12h30
Transmissão: Rádio Verdes Mares "Verdinha810"
Apresentação: Cauby Chaves
WhatsApp: 85 98714-8000

A atração mescla temas atuais e do passado, traçando um paralelo entre as épocas nos gramados. Há quadros como o “Tirando do Baú”, que faz uso do extenso arquivo de jogos da Verdinha, sempre com a veiculação da narração de gols e jogadas; “Ídolo do Passado”, que resgata a memória dos antigos craques; “Hora da Galera”, que abre espaço para ouvir o torcedor, e o quadro “Sala de Visita”, que apresenta uma entrevista com um convidado especial.
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Rosário (Argentina), 5 set (EFE): O Brasil garantiu na noite deste sábado sua vaga na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, depois de bater a Argentina fora de casa, na cidade de Rosário, por 3 a 1.

Dois resultados da 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas à Copa de 2010, disputada hoje, favoreceram o Brasil. A Colômbia venceu o Equador por 2 a 0, enquanto o Peru bateu o Uruguai por 1 a 0. As duas derrotas davam condições matemáticas para a classificação brasileira no caso de uma vitória sobre a Argentina - e foi o que aconteceu.

O Brasil abriu o placar aos 23 minutos do primeiro tempo. O zagueiro Luisão subiu sozinho na área argentina e arrematou para o fundo das redes do goleiro Andújar depois de falta cobrada por Elano.

Aos 29, uma cobrança de falta pelo Brasil desviou na barreira e sobrou na área da Argentina para Kaká. O meia-atacante do Real Madrid passa para Maicon, que chutou para rebote de Andújar dentro da área. A bola caiu nos pés de Luís Fabiano, que apenas empurrou para as redes adversárias e fez o segundo gol brasileiro.

A Argentina descontou aos 19 minutos do segundo tempo com um chute de longa distância de Dátolo, sem chances para Júlio César.

Dois minutos depois, Luís Fabiano marcou mais um depois de passe milimétrico de Kaká. Dessa vez, um golaço, jogando por cobertura na saída de Andújar.

A Argentina pressionou mais no segundo tempo, mas não o suficiente para empatar ou virar o placar. Destaque para uma grande defesa de Júlio César aos 27 minutos, que saiu muito bem do gol para conter um chute de Milito.

Para o próximo desafio brasileiro nas Eliminatórias Sul-americanas, contra o Chile, em Salvador, o técnico Dunga não poderá contar com Lúcio, Kaká e Luís Fabiano. Todos eles estão suspensos por terem recebido o terceiro cartão amarelo.

No mesmo dia, a Argentina enfrenta o vice-líder Paraguai em Assunção, em um confronto difícil e crucial para a equipe treinada por Diego Maradona.

Fonte: Yahoo Esportes
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