O Santos está bem próximo de assinar o contrato com as quatro empresas que farão o projeto de fornecimento de material esportivo do clube a partir de 2016. Segundo o presidente Modesto Roma Júnior, o vínculo com a Nike/Netshoes já foi rompido, mas o clube seguirá vestindo os uniformes desenhados pela empresa até o fim deste ano.
A ideia inicial do clube, de estampar o selo "Kappa Pelé", não deve ser efetivada, devido à divisão dos royalties da imagem do Rei do Futebol. A negociação se arrastou mais do que o clube desejava, e dívidas antigas também contribuíram para as conversas esfriarem. Hoje, só uma reviravolta fará o clube "vestir Pelé" em 2016. Assim, sem o selo, o Peixe não estampará nada do lado direito da camisa, ao lado do símbolo do clube. A ideia é tornar este espaço mais uma possibilidade de patrocínio para o clube. Ou seja, se alguma empresa quiser anunciar no local onde geralmente fica a marca da fornecedora, basta pagar R$ 5 milhões ao Santos por um ano de contrato.
O contrato com a Kappa, distante do modelo convencional de fornecimento de material esportivo, não prevê que a marca italiana fique estampada no uniforme. A ideia é que ocupe um espaço na parte de trás da camisa e na etiqueta, já que a empresa irá desenvolver o novo modelo.
A ideia de lançar uma linha própria de material esportivo é triplicar a arrecadação anual com venda de camisas e itens licenciados. Trata-se de um projeto pioneiro no futebol brasileiro, e o presidente Modesto Roma tem realizado as negociações pessoalmente, desde o início de seu mandato – recentemente, o mandatário visitou as fábricas que serão responsáveis por uma das partes mais importantes do projeto, que é a confecção de toda a linha de 2016.
Antes da Kappa, o Santos estudou propostas da canadense Dry World, da Pênalti e até da Nike, mas a possibilidade de ser o carro-chefe da marca italiana no Brasil, e também o know how da empresa de distribuição parceira da Kappa, fizeram o Peixe pender e deixar o negócio praticamente acertado, com as últimas cláusulas em discussão.
Com o sonho de chegar à Libertadores após três anos, o Santos quer uma roupa de gala para 2016.
ETAPAS DO PROCESSO
Projeto - A empresa italiana Kappa já recolheu informações com o elenco do Santos e comissão técnica e elabora atualmente a tecnologia do novo uniforme do Santos baseado em todas as informações. A empresa irá formatar o design da linha 2016.
Confecção - Duas fábricas já visitadas por representantes do Santos, inclusive o presidente Modesto Roma Júnior, farão a confecção de todos os itens. A necessidade de duas fábricas se explica porque não se trata só de fabricar as camisas oficiais, e sim a linha.
Distribuição - A empresa SPR, que possui uma parceria com a Kappa no Brasil, fará a distribuição dos itens oficiais da coleção de 2016. O Santos escolheu a empresa após muitas negociações, já que foi a distribuição o problema recente com a parceria Nike/Netshoes.
O QUE AINDA FALTA?
Assinatura - Contrato do Santos com a Kappa e as outras empresas está em fase de finalização. Com o fim do vínculo anterior, tudo deve ser fechado em breve. Santos não quer determinar um prazo fixo para o contrato.
Pelé - Utilização da marca do Rei na camisa do Peixe ainda não está totalmente descartada, mas hoje dificilmente ocorrerá.
Utilização - Contrato com a Kappa e as outras firmas passa a valer em janeiro de 2016, mas as partes terão que correr para que o Peixe vista o novo manto já na Copa São Paulo de Juniores, que começa no dia 2. Ideia é não usar Nike mesmo sem os modelos novos. Já para o Paulistão, o clube quer trajar sua nova coleção de camisas.
Fonte: MSN Esportes
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