Após quase cinco horas, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) absolveu, por unanimidade, nesta terça-feira (27), o Fortaleza da acusação de manipulação de resultado na partida contra o CRB, pela Série C. O clube foi multado em R$ 25 mil.

No julgamento, o pedido de anulação do jogo por parte do Campinense foi rejeitado pelos cinco auditores, incluindo o voto do relator e do presidente. A decisão desta terça-feira ainda cabe recurso.

Pelo atraso provocado no intervalo da partida, o Fortaleza pagará multa de 20 mil reais. O CRB também pagará multa de 20 mil reais. O árbitro Gutemberg de Paula Fonseca foi absolvido. O goleiro Cristiano, do CRB, (que chutou a bola em direção ao gandula), foi punido por dois jogos pela expulsão contra o Fortaleza. O lateral Maisena, também do time alagoano (que teria protagonizado o lance do "deixa fazer), foi absolvido, por conta do entendimento de que não houve provas suficientes para a condenação. Já o volante Paulo Rodrigues, também do CRB, outro que foi expulso durante a partida, pegou um jogo, mas já cumpriu a pena no último fim de semana.

O maior prejudicado no julgamento foi o atacante Carlinhos Bala. O jogador foi multado em R$ 10 mil e suspensão de seis partidas, considerado culpado por atitude antidesportiva.

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A Associação Profissional dos Cronistas Desportivos do Estado do Ceará (APCDEC) divulgou, na manhã deste sábado, um ofício endereçado ao presidente do STJD, Rubens Approbato, no qual manifesta apoio ao Fortaleza Esporte Clube diante dos acontecimentos dos últimos dias.

Veja o conteúdo do ofício:
"Ao Exmo. Sr.
RUBENS APPROBATO MACHADO
DIGNO PRESIDENTE DO STJD/RJ
Senhor Presidente,

A Associação Profissional dos Cronistas Desportivos do Estado do Ceará(APCDEC) diante de tudo que vem sendo dito do jogo entre Fortaleza Esporte Clube e Clube de Regatas Brasil, realizado em 17.09.2011, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza/CE, não pode ficar silente, afinal não se fala de outra coisa na crônica esportiva local e nacional.

O que nos assusta enquanto cronistas, diaristas do futebol, estudiosos do esporte bretão, é a forma leviana e cruel com a qual setores da imprensa vem, irresponsavelmente, tratando do caso. Por acaso não vivemos nós em um Estado Democrático de Direito? Não mais vigora no direito brasileiro o princípio da presunção de inocência? Restou revogado o axioma de que “o ônus da prova compete a quem alega”?

O Fortaleza Esporte Clube através de seus atletas ou dirigentes não agiu, em momento algum durante o jogo, de maneira contrária à ética desportiva, como querem fazer crer alguns. E não fazemos essa veemente afirmativa “por ouvir dizer” ou tendo por base “matérias” implantadas. O fazemos porque a APCDEC estava presente à partida em questão, e mais, em posição privilegiada, à borda do campo de jogo, como lhe assegura o RGC/CBF e o REC da Série C.

A todos os cronistas que estavam à borda do campo uma única impressão restou: o jogo foi limpo, dentro das normas do esporte; dentro da moralidade desportiva; sem qualquer violação de ordem ética. Sim, o jogo foi tenso,”catimbado”, com provocações mútuas entre atletas de ambas as equipes, mas não houve, em momento algum, qualquer atentado contra a moral ou a ética no desporto.

Não bastasse a presença maciça dos cronistas cearenses à borda do campo de jogo, a diretoria da APCDEC, dada a importância do jogo, se fez presente ao PV naquela tarde noite. Nosso Vice-Presidente, Alano Maia; o Diretor Financeiro, Morais Filho; e o Presidente do Conselho Fiscal; Fran Nogueira estavam presentes e, desprovidos de cores clubísticas - até por que o signatário desta e Presidente Edilson Alves da APCDEC é simpatizante, torcedor, do Ceará Sporting Club – atestam, a uma voz só: o jogo foi limpo.
Isso posto, Senhor Presidente, a Associação Profissional dos Cronistas Desportivos do Estado do Ceará vem manifestar sua solidariedade, plena e irrestrita ao Fortaleza Esporte Clube, repudiando os abjetos ataques que vem vitimando o Tricolor de Aço do Pici, o que o faz, não por bairrismos ou por uma paixão clubística que não existe no caso concreto, mas sim, o faz, porque é dever da imprensa levantar a voz contra a injustiça, é dever de uma imprensa responsável e livre erguer a voz em favor dos inocentes.

Atenciosamente,

Fortaleza/CE, 26 de setembro de 2011.

Associação Profissional dos Cronistas Desportivos do Estado do Ceará
Edilson Alves
PRESIDENTE"
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fortaleza 4x0 crb
Fonte: UOL Esportes

O Fortaleza conseguiu uma vitória épica por 4 a 0 sobre o CRB e se livrou da queda para a Série D do Campeonato Brasileiro. Já o clube alagoano avançou para a segunda fase.

O resultado foi exatamente o que o time precisava para evitar o rebaixamento e só foi obtido aos 43 minutos da etapa final, quando Marcos Goiano fez o quarto gol da equipe.

Antes disso, o terceiro gol só saiu aos 39, com Gustavo Papa. Os outros gols do Fortaleza foram marcados por Vavá, aos seis e aos 24 minutos da etapa final.

O jogo foi polêmico e terminou com mais de 30 minutos de atraso em relação ao duelo entre Campinense e Guarany de Sobral, que terminou 1 a 0 para o clube paraibano, que mesmo vencendo acabou rebaixado. O atraso ocorreu no intervalo, quando o placar ainda estava 0 a 0 e o Fortaleza demorou a voltar para o jogo.

Além do atraso para saber de quando precisava vencer, o Fortaleza ainda foi beneficiado por encarar um rival com dois jogadores a menos e ainda um goleiro improvisado durante quase toda a segunda etapa. Primeiro Paulo Rodrigues foi expulso ao cometer um pênalti, aos 10 minutos. Na sequência, depois que Carlinhos Bala errou a cobrança, o goleiro Cristiano deu um chute na bola e também recebeu o cartão vermelho. Como o CRB já tinha usado as três substituições, o meia Paulo Rodrigues foi para o gol.
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Blatter Confiamos no BrasilO presidente da FIFA, Joseph S. Blatter, e o secretário-geral, Jérôme Valcke, responderam às perguntas dos jornalistas após reforçarem a confiança no sucesso do Mundial no Brasil. O FIFA.com destaca as declarações mais importantes.

Joseph S. Blatter, presidente da FIFA
Sobre o Sorteio Preliminar
Gostaria de parabenizar o Comitê Organizador, o governo do Estado e a prefeitura do Rio de Janeiro pelas instalações oferecidas durante esses três dias. A Copa do Mundo conecta as pessoas entre si como nenhum outro evento no mundo. Neste sábado, duas mil pessoas estarão presentes para o sorteio e cerca de mil jornalistas cobrirão a cerimônia. Nós teremos a honra de contar com a presença da presidenta da República Federativa do Brasil, Sra. Dilma Roussef, e de Pelé, embaixador honorário da Copa do Mundo de 2014. Personalidades brasileiras da cultura, do esporte e da economia também estarão presentes. Nos 888 dias que se seguirão ao sorteio, 824 partidas serão disputadas ao redor do mundo para que 31 seleções se juntem ao Brasil.

Sobre o Brasil
Com cinco títulos de Copa do Mundo, entre eles três taças Jules Rimet, o Brasil é o país mais vitorioso da competição. A última Copa do Mundo realizada aqui data de 1950 e, 61 anos depois, estamos plenamente confiantes no sucesso da Copa do Mundo de 2014. Entre o Brasil e a FIFA, a confiança é mútua e completa. Nesta terça-feira, a terceira reunião com o Comitê Organizador reforçou essa confiança recíproca. O Brasil é o país do futebol, conta sempre com os melhores jogadores, mas é também o país da alegria e da festa, e nós esperamos grandes emoções em 2014. A respeito dos estádios e do sistema de transporte, ainda há trabalho a ser feito, mas o Ministério e a presidenta da República estão confiantes.

Sobre a arbitragem
Demos início à reorganização do nosso departamento de arbitragem recorrendo ao conhecimento do ex-árbitro suíço Massimo Busacca. O objetivo foi estabelecido no outono (europeu) de 2010: que a Copa do Mundo de 2014 seja apitada somente por árbitros profissionais. No início de março de 2012, a International Board se reunirá para decidir a adoção ou não da tecnologia na linha do gol. Se ela se revelar eficaz e acessível, então poderá ser utilizada na Copa do Mundo de 2014, como também nas federações e ligas que assim desejarem. Quanto à presença de dois árbitros suplementares em campo, uma outra reunião da Board será realizada após a Eurocopa de 2012 para decidir sobre a sua aplicação.

Sobre o calendário internacional
O objetivo é que, em 2014, tenhamos máxima qualidade dentro de campo. Para isso, haverá discussões pertinentes no âmbito do Comitê de Clubes. Chegaremos a uma solução por consenso. O futebol é uma grande família, na qual cada um escuta o outro e onde os interesses de todos devem ser respeitados. O calendário internacional é a solução para o problema do cansaço dos jogadores na Copa do Mundo. Mas os interesses dos clubes não são os mesmos daqueles das federações e é preciso levar em conta os desejos de todo mundo.

Jérôme Valcke, secretário-geral da FIFA
Sobre as datas das competições
A Copa do Mundo começará no dia 12 de junho de 2014 e terminará em 13 de julho. Já a Copa das Confederações ocorrerá de 15 a 30 de junho de 2013. O calendário das partidas será confirmado na reunião do Comitê Executivo nos dias 20 e 21 de outubro.

Sobre os estádios
Até o momento, no que diz respeito à Copa das Confederações, serão utilizados de quatro a seis estádios, o que representa uma boa notícia sobre o progresso das obras. Todos os estádios deverão estar concluídos no início de 2014. Em 2010, tínhamos as mesmas preocupações com a África do Sul e, no final das contas, todos os estádios ficaram prontos.

Sobre os ingressos
Em relação ao preço dos ingressos, começaremos a trabalhar no assunto quando soubermos quantos lugares estarão disponíveis em cada estádio. A priori, deveremos ter quatro categorias, com valores equivalentes aos de 2006 e 2010.

Fonte: http://pt.fifa.com/

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GB"A Inglaterra precisa tomar cuidado. Não vai ser fácil. Já vimos a força da Ucrânia, que enfrentamos nas eliminatórias para a Copa do Mundo na África do Sul, e também Montenegro nas eliminatórias para a Eurocopa. A Polônia também está melhorando e vive um bom momento como sede da Eurocopa. Não sei muito sobre a Moldávia. San Marino vai ser fácil, mas Ucrânia e Montenegro vão ser difíceis. É necessário ter um foco apurado para jogar todas as partidas como se fossem uma final, mas isso vai ser trabalho para o meu sucessor."
Fabio Capello, técnico da Inglaterra

"As seleções menores do grupo das eliminatórias sempre criam muitos problemas para nós. Se não conseguirmos 100% de aproveitamento nos jogos contra elas, vai ser muito difícil terminar no topo do grupo. Ainda bem que não caímos no mesmo grupo de Espanha, França ou Holanda. Poderia ser bem difícil jogar contra elas. A Inglaterra não está tão forte agora, e acredito que temos chances razoáveis de conseguir um resultado positivo contra ela."
Oleg Blokhin, treinador da Ucrânia

"Vou ter o prazer de permanecer como técnico de Montenegro e lutar contra a Inglaterra. Os ingleses são os favoritos por causa do respeito que tenho por eles, por causa da sua posição e da qualidade que têm. Mas também acho que ainda podemos lutar pelo primeiro lugar. Poderemos aproveitar a oportunidade se tivermos a chance de vencer o grupo. Estou mais tranquilo agora porque vamos melhorar. Vamos lutar com a Inglaterra pelo título do grupo, e podemos ser otimistas."
Zlatko Kranjčar, técnico de Montenegro

"Este grupo é bastante interessante e muito atraente para os torcedores. Não sei se estarei no cargo depois da Eurocopa, mas certamente criei uma equipe que significará algo por muitos anos."
Franciszek Smuda, técnico da Polônia

"Para nós é importante ter dois jogos contra a Inglaterra, o que vai gerar um impacto financeiro significativo para a federação. Mas mesmo assim não podemos ter esperança de classificação."
Gavril Balint, técnico da Moldávia

Fonte: http://pt.fifa.com/

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Curiosidades das eliminatóriasAs eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA são disputadas desde a Itália 1934. O primeiro jogo foi entre Suécia e Estônia, no dia 11 de junho de 1933. Ao longo destes 78 anos, vários acontecimentos fora do comum coloriram a história dos encontros preliminares para a maior competição do futebol mundial. Grandes goleadas, anedotas, gols de todos os tipos e até mesmo circunstâncias políticas fazem parte da história que envolve as eliminatórias. Às vésperas do Sorteio Preliminar da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.

Um anfitrião em perigo
Enquanto para o Uruguai 1930 não houve eliminatórias, o número de inscritos para a Itália 1934 exigiu a disputa de uma fase preliminar. O curioso, porém, é que a seleção anfitriã também participou. A Azzurra comandada pelo técnico Vittorio Pozzo enfrentou a Grécia, sob o risco de não se classificar para o evento na sua própria casa. No fim, é claro, nada disso aconteceu: os italianos venceram confortavelmente por 4 a 0 e deram o primeiro passo rumo ao título mundial.

Naquele mesmo torneio se deu o único caso de um jogo das eliminatórias disputado no território do país-sede entre duas seleções visitantes. Depois de superar a fase preliminar da América do Norte e Central, o México enfrentou os Estados Unidos em Roma, poucos dias antes do início do Mundial. Então, aconteceu uma das grandes surpresas do futebol da época: os americanos venceram por 4 a 2, com quatro gols de Aldo Donelli.

No caminho rumo à França 1938, a grande novidade foi a classificação das Índias Orientais. Se você não sabe onde fica este país, é porque ele já não existe. À época, era uma colônia holandesa, que hoje atende pelo nome de Indonésia. Cuba também conseguiu uma vaga pela primeira e única vez na sua história. O detalhe é que ambos selecionados não disputaram uma partida sequer e foram ao Mundial graças ao abandono dos seus adversários. Doze anos mais tarde, na prévia do Brasil 1950, a Índia se classificou da mesma maneira. No entanto, no final acabou desistindo de participar do torneio porque o regulamento proibia que os seus jogadores jogassem descalços.

A campanha rumo à Suíça 1954 teve um convidado incomum. A região de Sarre, localizada entre França e Alemanha, foi um país independente por um breve período, o que lhe permitiu disputar as eliminatórias. O selecionado, comandado pelo ilustre Helmut Schön, surpreendeu ao vencer a Noruega, apesar de perder na sequência da Alemanha Ocidental, país ao qual se uniria pouco depois. Naquele mesmo torneio, o confronto entre Turquia e Espanha se definiu por sorteio. Saiu o nome dos turcos, que assim conseguiram a sua primeira participação no Mundial.

Conflitos, protestos e maldições Para 1958, foi disputada a primeira repescagem entre seleções de regiões diferentes: o País de Gales superou Israel e conseguiu uma histórica vaga na Suécia. Depois de eliminatórias tranquilas antes do Chile 1962, para a Inglaterra 1966 ocorreu o primeiro boicote em massa. Os países africanos decidiram não participar em protesto por não terem um lugar garantido na competição. Assim, a Coreia do Norte ficou com a vaga após vencer o torneio asiático.

A fase classificatória para o México 1970 foi marcada pela "Guerra do Futebol", um conflito armado entre El Salvador e Honduras que não teve nada a ver com o esporte em si, mas recebeu este nome depois de um jogo entre ambas as seleções. A política continuou influenciando o esporte quatro anos mais tarde, quando a União Soviética se negou a disputar uma repescagem contra o Chile por questões ideológicas e acabou dando a vaga aos sul-americanos na Alemanha Ocidental 1974.

Desde a preliminar para a Argentina 1978, uma curiosa tendência teve início: pelo menos um dos quatro primeiros colocados do Mundial anterior não conseguia se classificar para a edição seguinte. A "maldição" se manteve ao longo de 32 anos, com exceção do México 1986, até que, na África do Sul 2010, Itália, França, Alemanha e Portugal marcaram presença — apesar de que franceses e portugueses tiveram de suar muito para garantirem a vaga.

Para a Espanha 1982, pela primeira e única vez as confederações da Ásia e da Oceania se juntaram para definirem os seus classificados. Nova Zelândia e Kuwait foram os felizardos. Quase 20 anos mais tarde, a Austrália estabeleceu o novo recorde de maior goleada das eliminatórias, com um incrível 31 a 0 sobre Samoa Americana.

Para completar esta revisão da história, um dado mais recente. A fase classificatória para a África do Sul 2010 foi a que menos seleções estreantes mandou para o Mundial: somente a Eslováquia conseguiu sobreviver à acirrada competição preliminar.

Fonte: FIFA
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FIFA-2014Cada edição da Copa do Mundo da FIFA tem uma identidade própria, uma imagem única que circula em todo o globo desde os preparativos até os instantes decisivos do torneio.

Um componente essencial dessa imagem é o Emblema Oficial, que forma a base da identidade do torneio e constitui uma referência exclusiva para todos aqueles envolvidos no Mundial nos anos que precedem o pontapé inicial. Para torcedores e afiliadas comerciais, passando por todos os produtos licenciados, o emblema simboliza a associação com a bandeira futebolística do evento e, após o encerramento, permanece por anos a fio na memória coletiva, especialmente da nação campeã.

A função do Emblema Oficial é fornecer uma representação visual marcante do torneio e do país-sede. No entanto, chegar a essa síntese é um grande desafio. No caso da Copa do Mundo da FIFA 2014, a FIFA e o Comitê Organizador Brasileiro precisavam caracterizar uma nação rica e vibrante, dona de um patrimônio cultural vastíssimo e que se firma rapidamente como uma das economias mais modernas e influentes do planeta.

Para projetar essas duas dimensões — a modernidade e a diversidade do Brasil —, a FIFA e o Comitê Organizador convidaram 25 agências brasileiras a confeccionarem o Emblema Oficial do Mundial de 2014. Ao término do prazo, mais de 125 propostas foram apresentadas. Todas elas foram analisadas pelas duas entidades, que prepararam uma lista com os melhores desenhos.

A tarefa de selecionar a imagem vencedora ficou a cargo de uma comissão composta por sete membros. Entre eles estavam o arquiteto Oscar Niemeyer, o designer Hans Donner, a modelo Gisele Bündchen, o escritor Paulo Coelho e a cantora Ivete Sangalo, além do presidente da Confederação Brasileira de Futebol e presidente do Comitê Organizador Brasileiro, Ricardo Teixeira, e do secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke.

Pediu-se que os membros da comissão avaliassem os logotipos, dando notas a cada um em uma série de quesitos. Além da impressão geral, eles deveriam analisar a maneira como o desenho transmitia o espírito do Brasil e a relação do país com a Copa do Mundo da FIFA. O aspecto artístico e a originalidade também foram levados em conta.

Ao término do processo de avaliação, todas as notas foram somadas para que se revelasse a imagem vencedora, criada pela agência Africa.

A ideia para o emblema veio de uma célebre fotografia de três mãos que levantam juntas o troféu mais famoso do planeta. Além da mensagem humanista das mãos entrelaçadas, o desenho em verde e amarelo representa a acolhida generosa que o mundo receberá no país anfitrião.

A vitória e a união são os principais sentimentos simbolizados pelas mãos estilizadas na figura. O verde e o amarelo presentes na bandeira nacional aludem ainda a duas marcas registradas do Brasil: as belas praias douradas pelo sol e a exuberância tropical das florestas. A combinação entre a imagem forte, a tipografia contemporânea e as cores vivas é extremamente feliz em capturar a modernidade e a diversidade brasileiras.

A representação do troféu no Emblema Oficial também é bastante adequada, considerando-se o fato de o Brasil ser a única nação a ter vencido a Copa do Mundo da FIFA cinco vezes.

A mensagem evidenciada pelo emblema é a do laço especial que une a FIFA, o Mundial e o Brasil, país-sede da Copa do Mundo da FIFA 2014.
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Na tarde deste sábado (10), na estreia do técnico Júlio Araújo, o Fortaleza foi à Goianinha, no Rio Grande do Norte, e saiu do estádio Nazarenão amargando mais uma derrota na Série C do Campeonato Brasileiro. O Leão perdeu para o América (RN) pelo placar de 4 x 0. Márcio Passos, Wanderley, André Neles e André Beleza marcaram os gols do time potiguar.

O resultado colocou o Fortaleza na lanterna do Grupo B, com 6 pontos. O América (RN), agora somando 16 pontos ganhos, encerrou sua participação na 1ª fase na ponta da tabela.

Sem chances de conquistar a classificação, o Tricolor de Aço ainda terá mais um compromisso pela Série C, desta vez no estádio Presidente Vargas, contra o CRB, no sábado (17). A partida tem caráter de decisão pois um resultado adverso poderá rebaixar a equipe cearenses para a 4ª divisão.

Para que o Fortaleza não seja rebaixado, o time está na última colocação do grupo com seis pontos e saldo negativo de cinco gols, as seguintes combinações precisam ocorrer: vencer o CRB no PV e torcer para que o Campinense no máximo empate diante do Guarany. Caso o Fortaleza empate e o Campinense perca, o Tricolor do Pici também não será rebaixado. Existe uma possibilidade do Fortaleza não depender do resultado da partida entre Campinense x Guarany. Para isso, precisa vencer o CRB por cinco gols de diferença.

Com o empate entre CRB e Campinense (1×1, gols de Geovani e Gilberto Matuto) o Guarany entra na briga pela classificação. O time de Sobral tem nove pontos com saldo positivo de um gol e precisa vencer o Campinense por qualquer placar para chegar aos 12 e torcer para que o CRB, que soma atualmente 11 pontos e tem saldo negativo de dois gols, não ganhe do Fortaleza no PV. Por mais paradoxal que seja, o Guarany também pode ser rebaixado, desde que perca para o Campinense e o Fortaleza vença tirando a diferença de saldo de gols.
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